Segundo o consórcio da Linha 4, no entanto, o material é um polímero selante utilizado no processo de escavação para dar mais coesão ao material escavado (areia).
Uma moradora do bairro não percebeu o problema e pisou no material ao tentar atravessar a rua. "Vou na emergência agora. Tenho alergia a cimento. Estou me tremendo. Muito transtorno. Não vejo a hora de acabar"., disse Maria Oliveira. Funcionários da linha 4 auxiliaram a moça a limpar o pé em uma bica na Rua Barão da Torre.
Segundo Paulo Roberto Serafim Pereira, zelador de um prédio na Rua Barão da Torre, o vazamento começou em um buraco. "Saiu cimento de um buraco. Aí começou a sair de outro e de outro. Quando viram já estava tudo sujo", contou.

Segundo a assessoria do consórcio Rio Barra S.A., que administra as obras da Linha 4, ocorreu um vazamento de polímero durante a escavação do túnel da Linha 4 do Metrô no subsolo da Rua Barão da Torre, esquina com a Rua Farme de Amoedo, em Ipanema. Ainda de acordo com a assessoria, não há qualquer risco para as edificações do entorno e a escavação segue normalmente. As causas do incidente estão sendo analisadas pelo Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras da Linha 4 entre Ipanema e Gávea.
O incidente volta a preocupar moradores que, em 11 de maio de 2014, viram uma cratera aparecer no meio da pista da Rua Barão da Torre, no trecho entre as ruas Farme de Amoedo e Teixeira de Melo. Na época, o Governo do Estado garantiu que não haveria atrasos na entrega do projeto. Segundo o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola, a Linha 4 deve estar operando na cidade no primeiro semestre de 2016.
Fonte:G1
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