quinta-feira, 30 de abril de 2015

Trilhos do VLT modificam a paisagem da Zona Portuária.

Rio - Entre os sete canteiros de obra espalhados pela Zona Portuária para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), uma nova paisagem surge no Centro do Rio: a de ruas compartilhadas com trilhos. Nos últimos 30 dias, mais de um quilômetro de linha férrea foi instalado para receber o novo transporte, que entra em operação em abril de 2016, com a inauguração do trecho entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont.


A configuração das linhas do VLT mudou. Antes, o sistema estava dividido em seis rotas. Agora, ele é composto de dois eixos principais. O primeiro a ser inaugurado em abril de 2016, liga a Rodoviária ao Santos Dumont, com 23 estações. O segundo irá da Central até a Estação das Barcas, na Praça 15, e entrará em funcionamento somente depois da Olimpíada.


Dos trechos em execução, apenas a Avenida Rio Branco ainda não recebeu trilhos. Por lá, as obras começaram em novembro e a expectativa é que a linha seja implantada a partir do próximo mês. “Existem lugares onde há muita interferência no subterrâneo com fiações e tubulações. A remoção desse material é o mais difícil. Depois que a base estiver pronta, a colocação dos trilhos é rápida”, explicou o subsecretário de Projetos Estruturantes da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (Secpar), Gustavo Guerrante.

Operários preparam a pista na Rua Equador para colocar os dormentes. Na Avenida Rio Branco, a instalação dos trilhos aguarda a conclusão do trabalho de arqueólogosFoto: Paulo Araújo / Agência O Dia

No trajeto em obras, um dos trechos mais avançados é no entorno do terminal rodoviário Henrique Otte, na Rua General Luis Mendes de Moraes, no Santo Cristo. Por lá, duas linhas estão sendo implantadas e a via está quase toda pronta. Nas ruas onde há mais movimento de indústrias e comércio, como a Equador, os canteiros de obras estão fracionados, por conta das garagens dos estabelecimentos.


Segundo o subsecretário, a etapa de implantação dos trilhos em frente à entrada dos imóveis não acarretará em transtornos para os proprietários. “Durante a obra, é só colocar um tamponamento de chapa, para os veículos poderem circular normalmente”, contou.


Durante a operação do VLT, haverá um sistema sonoro para alertar os veículos que cruzarem a linha. “O próprio VLT tem buzina e ele também andará em velocidade baixa, com a média de 17 quilômetros”, completou Gustavo.


O segundo eixo, Central-Barcas, ainda não tem mês certo para o começo das obras. O projeto ainda está em estudo por conta do impacto no trânsito. “Será neste ano, mas ainda precisamos finalizar alguns ajustes para o anúncio formal”, declarou Guerrante. O novo percurso entrará em operação depois da Olimpíada para evitar o impacto dos testes durante os Jogos.

Cobrança à moda europeia


A um ano da operação do VLT, o valor da passagem ainda é alvo de estudo. O cálculo não foi definido, mas a expectativa é que o custo seja o mesmo do ônibus. “Não será mais barato do que o ônibus e nem mais caro do que o metrô”, argumentou o subsecretário Gustavo Guerrante.


Fonte:odia

Alteração do nome fantasia da AquariusRio Serviços Técnicos e Automação.